quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Carta aos Jovens

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terça-feira, 25 de agosto de 2009
Valores, Deveres e Ética Militares

"Recebo o sabre de Caxias como o próprio símbolo da honra militar"
"Ser soldado é mais que profissão:é missão de grandeza!"
. da Organização Militar onde serve;
. da sua profissão;
. da sua arma ou especialidade;
. de seus companheiros.
- Deve ser entendido como um "orgulho coletivo", uma "vontade coletiva."
- O espírito de corpo reflete o grau de coesão da tropa e de camaradagem entre seus integrantes.
- Exteriorizar esse valor por meio de: canções militares, gritos de guerra e lemas evocativos; uso de distintivos e condecorações regulamentares; irretocável apresentação e, em especial, do culto aos valores e às tradições de sua Organização.
"Não pergunte se somos capazes, dê-nos a missão!"
- Um exército moderno, operacional e eficiente exige de seus integrantes, cada vez mais, uma elevada capacitação profissional.
- O militar, por iniciativa própria ou cumprindo programas institucionais, deve buscar seu continuado aprimoramento técnico-profissional.
- Esse aprimoramento é obtido mediante:
. grande dedicação pessoal nos cursos, estágios e instruções (vontade de aprender);
. estudos e leituras diárias sobre assuntos diversos de interesse profissional (auto-aperfeiçoamento);
. manutenção da capacitação física;
. empenho no exercício diário de sua função (desempenho funcional).
Os deveres militares emanam de um conjunto de vínculos morais e jurídicos que ligam o militar à Pátria e à Instituição. São deveres militares:

Existem os deveres moral e jurídico.
Dever moral é o que se caracteriza por ser voluntariamente assumido, havendo ou não imposição legal para o seu cumprimento.
Dever jurídico é o imposto por leis, regulamentos, normas, manuais, diretrizes, ordens, etc.
- Dedicar-se inteiramente ao serviço da Pátria.
- Defender a sua honra, integridade e instituições.
- Priorizar o interesse da Pátria sobre os interesses pessoais ou de grupos sociais.
- Exteriorizar esse sentimento demonstrando, em todas as situações:
. o orgulho de ser brasileiro;
. a fé no destino do país;
. o culto ao patriotismo e ao civismo.
"... heróis a lutar, por um Brasil maior, na paz como na guerra, honrando as tradições de nossa terra."
Os Símbolos Nacionais são:
Bandeira Nacional
Hino Nacional
Armas Nacionais
Selo Nacional
- O respeito aos Símbolos Nacionais, em especial à Bandeira e ao Hino, é expressão básica de civismo e dever de todos os militares.
- O culto à Bandeira Nacional é exteriorizado, normalmente, mediante: honras e sinais de respeito a ela prestados nas solenidades; o tradicional cerimonial de Guarda-Bandeira; a sua posição de destaque nos desfiles; o seu hasteamento diário nas nossas Organizações Militares e, também, o modo de guardá-la quando não estiver em uso.
- O respeito ao Hino Nacional é traduzido: pelas honras que lhe são prestadas nas solenidades militares; pelo seu canto, com grande entusiasmo e também pela postura que o militar toma quando ouve os seus acordes.
"Salve símbolo augusto da paz! Tua nobre presença à lembrança A grandeza da Pátria nos traz".
- Probidade, entendida como:
. integridade de caráter;
. honradez;
. honestidade;
. senso de justiça.
- Lealdade, traduzida pela:
. sinceridade;
. franqueza;
. culto à verdade;
. fidelidade aos compromissos;
. Ou seja: a intenção de não enganar seus superiores, pares ou subordinados.
- Constituem a base institucional das Forças Armadas.
- Disciplina, entendida como:
. rigorosa obediência às leis, aos regulamentos, normas e disposições;
. correção de atitudes na vida pessoal e profissional;
. pronta obediência às ordens dos superiores;
. fiel cumprimento do dever.
- A disciplina deve ser consciente e não imposta.
- Hierarquia, traduzida como a ordenação da autoridade em diferentes níveis . É alicerçada:
. no culto à lealdade, à confiança e ao respeito entre chefes e subordinados;
. na compreensão recíproca de seus direitos e deveres;
. na liderança em todos os níveis.
- Tem como fundamentos a disciplina e a hierarquia.
- É honrar o solene juramento de cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado.
Exemplo de rigor no cumprimento de uma ordem:
Capitão para Tenente:
- Trato do subordinado com bondade, dignidade, urbanidade, justiça e educação, sem comprometer a disciplina e a hierarquia .
- Incentivo ao exercício da liderança autêntica que privilegie a persuasão em lugar da coação e que seja conquistada não pelo paternalismo, mas pela competência profissional, aliada à firmeza de propósitos e à serenidade nas atitude.
- Importância do exemplo pessoal, do desprendimento e do respeito ao próximo, demonstrados pelos chefes em todos os escalões, como incentivo à prática de atitudes corretas por parte de cada um.
- Não confundir rigor com mau trato, nem bondade com "bom-mocismo".

ÉTICA MILITAR
É o conjunto de regras ou padrões que levam o militar a agir de acordo com o sentimento do dever, a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe.
Ela impõe, a cada militar, conduta moral irrepreensível.

Sentimento do dever – refere-se ao exercício, com autoridade e eficiência, das funções que lhe couberem em decorrência do cargo, ao cumprimento das leis, regulamentos e ordens e à dedicação integral ao serviço.
Honra Pessoal – refere-se à conduta como pessoa, à sua boa reputação e ao respeito de que é merecedor no seio da comunidade.
É o sentimento de dignidade própria, como o apreço e o respeito que o militar se torna merecedor perante seus superiores, pares e subordinados.
Pundonor Militar – refere-se ao indivíduo como militar e está intimamente relacionado à honra pessoal.
É o esforço do militar para pautar sua conduta como a de um profissional correto, em serviço ou fora dele.
O militar deve manter alto padrão de comportamento ético, que se refletirá no seu desempenho perante a Instituição a que serve e no grau de respeito que lhe é devido .
Decoro da Classe – refere-se aos valores moral e social da Instituição (Exército Brasileiro) e à sua imagem ante a sociedade.
Representa o conceito social dos militares.

I – Cultuar a verdade, a lealdade, a probidade e a responsabilidade como fundamentos de dignidade pessoal.
II – Exercer, com autoridade e eficiência, as funções que lhe couberem em decorrência do cargo.
III – Respeitar a dignidade da pessoa humana.
IV – Cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades a que estiver subordinado.
V – Ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados.
VI – Zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e físico e, também, pelo dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da missão comum.
VII – Dedicar-se integralmente ao cumprimento do dever.
VIII – Praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o espírito de cooperação.
IX – Ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada.
X – Abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de qualquer natureza.
XI – Cumprir seus deveres de cidadão.
XII – Proceder de maneira ilibada em todas as situações.
XIII – Observar as normas da boa educação.
XIV – Garantir assistência moral e material aos seus dependentes legais.
XV – Conduzir-se, mesmo fora do serviço ou quando já na inatividade, de modo que não sejam prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e do decoro militar.
XVI – Abster-se de fazer uso do grau hierárquico para obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros.
XVII – Abster-se do uso das designações hierárquicas em atividades que venham a comprometer o bom nome das Forças Armadas; e
XVIII – Zelar pela observância dos preceitos da ética militar.
A violação dos Deveres, Valores e Ética Militares constitui, normalmente, crime ou transgressão disciplinar e é fator impeditivo para a concessão das condecorações da Ordem do Mérito Militar, Medalha Militar, Pacificador, Praça Mais Distinta e outras.

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Dia do soldado
Nós somos da Pátria a guarda,
Fiéis soldados,
Por ela amados.
Nas cores de nossa farda
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
Em nosso valor se encerra
Toda a esperança
Que um povo alcança.
Quando altiva for a Terra
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
A paz queremos com fervor,
A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor.
Como é sublime
Saber amar,
Com a alma adorar
A terra onde se nasce!
Amor febril
Pelo Brasil
No coração
Nosso que passe.
E quando a nação querida,
Frente ao inimigo,
Correr perigo,
Se dermos por ela a vida
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
Assim ao Brasil faremos
Oferta igual
e amor filial.
E a ti, Pátria, salvaremos!
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
A paz queremos com fervor...

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segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Guerreiros do Brasil

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Dia do soldado!!!

Comemora-se, nessa terça-feira, o Dia do SOLDADO.
Para o grosso da população deste país a data passa em branco. Por oitenta a noventa por cento dos Brasileiros seremos ignorados. A gente comum, aqueles que povoam as ruas desta nossa Nação, nem sabe que existimos. No máximo reconhecem um SOLDADO no Policial Militar que anda nas ruas. Por tal ignorância culpo um pouco as atividades das organizações militares (Comunicação Social) encarregadas de informar à população sobre as destinações de singulares patrícios que envergam farda.
Pessoa alistada no exército ou nas forças policiais estaduais - Militar sem graduação; PRAÇA. [Ver quadro Hierarquia Militar Brasileira] - Indivíduo que luta por uma ideologia, um ideal etc. (SOLDADO do socialismo); defensor; partidário. Aquele que serve a soldo; estipendiário; mercenário... Essas são algumas definições do substantivo SOLDADO (Dicionário Caldas Aulete).
Em função disso, o povo brasileiro, através dos formadores de opinião, optou por aceitar e utilizar apenas as menos importantes, as mais simplórias. Com o quê, obviamente, não concordo. Estou entre aqueles que não se envergonha de ser um SOLDADO. Tenho meus ideais e acredito no meu país. Não me afasto das coisas que, para mim, tenho como verdadeiras. Temos o destino de sermos uma grande Nação. Posso não concordar com o que tenha acontecido ou esteja acontecendo com as cabeças que dirigiram ou dirigem o Brasil. Na imperfeição do ser humano temos o direito de errar e a obrigação de acertar. Na escala social na qual estivermos localizados temos que fazer a nossa parte. Se tivermos condições de influir nas coisas que nos são destinadas, é nosso DEVER tentar influir. Se minhas palavras chegarem ao conhecimento de quem tem o PODER de mudar as coisas, que tais pessoas reflitam. O direito delas, enquanto, cidadãos, é igualzinho ao meu. Se eles são SOLDADOS da política, da administração correta, do direito, eu sou SOLDADO do militarismo.
Tenho meus ideais, repito, e deles não me afasto. Estamos aí. Pelo menos em tese fazemos parte de uma casta. Do mais moderno recruta ao mais antigos dos nossos oficiais-generais. A farda que nos veste não apenas dignifica o nosso corpo: nosso corpo também dignifica a farda. Somos cônscios do nosso papel e temos que fazer o que a nós toca. Já disse antes que, meninos ainda, fizemos um Juramento à Bandeira. A Bandeira é um Símbolo Nacional. Nessa categoria, ela representa o nosso país. Jurar à ela é jurar ao Brasil. Antes desse solene ato, somos cidadãos comuns. Depois dele, temos muito mais deveres do que direitos. Todos os militares prestam o Juramento. Isso nos coloca num universo à parte, torna-nos mais ligados num pensamento comum. É o que nos identifica como SOLDADOS.
Por pensar dessa maneira é que concito todos a uma reflexão na próxima terça-feira. Será que estamos fazendo mesmo o que o nosso País espera de nós? Estamos trabalhando com a verdadeira consciência do quê é que somos? Pensamentos mesquinhos que possam estar querendo povoar nossas cabeças encontram a resistência que se espera que exista numa pessoa de bem? Como é que estamos tratando aqueles que nos cercam, sabedores que são da nossa formação militar? Temos, sim, que seguir pensando continuamente sobre o quê a sociedade espera da gente. Devemos que estar, todos os dias, prontos para agir. E digo isso sem distinguir ativos de inativos. Fomos formados para uma finalidade. Que se mantém entranhada na nossa pele e está sempre latente. Afinal de contas, ser SOLDADO, no sentido completo do termo, não é para qualquer um. Ser SOLDADO é estado de espírito, é doação constante. Ser SOLDADO, para ser bastante sucinto, é ser SOLDADO.
Portanto, estaremos de parabéns na próxima terça-feira, assim como devemos estar nos parabenizando por todos os dias das nossas vidas. Orgulho-me de ser como todos Vocês.
Esta postagem pertence ao blogueiro Petrocchi, do Portal Militar.
Salve 25 de agosto. DIA DO SOLDADO!
Sábias as palavras de meu companheiro de farda, por isso sinto orgulho de colocá-las aqui.

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Um novo alguém...
Voltando um pouco ao passado, começo falando do inicio de nossa relação (???) de amizade. Conheci o cara em um dos dias mais importantes da minha vida, o dia em que engressamos na EsPCEx (a muitos anos atrás... hehehe). A primeira impressão que tive, que ele era um cara sem coração, sim, verdade, o cara desde moleque tinha cara de mal, cara de infante, logo de cara falou do que almejava na carreira como militar, que não podia fazer feio, pq a familia inteira é militar e não seria ele que iria envergonhar o nome que carregava. Foi um ano dificil pra mim, mas ele sempre me ajudou em tudo, ate quando quis desistir, ele disse que dissistiria junto comigo se fosse preciso. Passamos 5 anos juntos (???), um segurando a neuras do outro. Quando estavamos no 3º ano, chegou a tão temida(???) escolha da arma, ele já estaa decidido, seria da INFANTARIA, eu estava sobre o muro, pois minha familia queria que eu fosse cavalariano, como me pai e avô, mas eu tenho sangue de infante, e ai não deu outra, virei infante com muito orgulho. EsPCEx, AMAN, depois Básico PQD, ai cada um tomou um rumo na vida, não conseguimos escolher a mesma unidade militar, ele foi pra Humaitá - AM, e eu fui pra Altamira - PA, ambos viramos selváticos. O Sniper sempre será meu eterno canga... hehehe.
Atualmente estou em Goiania, pra qem sabe o que tem aqui, é apenas uma dica de onde estou... hehehe. Não vou postar muita coisa nesse post inicial. Mas em breve voltarei com mais informações.
Até breve.

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domingo, 23 de agosto de 2009
Código do Guerreiro
- Adaptabilidade. O guerreiro muda sua maneira de ser tantas vezes quantas forem necessárias. Ele conhece a arte da adaptação e se molda facilmente ao meio.
- Um guerreiro respeita as forças que dirigem nossas vidas e nossas mortes. Ele nunca pensa que sua vida vai durar para sempre, sabe que a morte está somente a um braço de distância, assim como tem sempre presente a morte como conselheira.
- Agirá não só como o caçador que deve conhecer os hábitos de sua presa, mas também saberá que há forças neste mundo que regem a vida dos homens, dos animais e tudo o que é vivo. O que você chama de sonho, para um guerreiro é real. O que você chama de vida, para um guerreiro é somente um sonho e como sabe que um sonho é só uma ilusão passageira, não será um tolo. Caçará a sabedoria pois ela é a fonte de poder. Pois assim não terá tempo nem vontade de fingir, de mentir a si mesmo ou dar um passo equivocado. Sabe que o tempo é muito precioso para isso.
- Serenidade e uma quietude controlada são as marcas de um guerreiro. Assim ele será guiado por um propósito inflexível podendo facilmente vencer quaisquer desafios.
- Procurar perfeição e harmonia do espírito, do corpo e da mente é o único empreendimento que o guerreiro considera digno. Esta disposição exigirá controle sobre si e, ao mesmo tempo, sentimento de entrega total a vida e as coisas da vida. Seu cálculo será preciso e isso é controle. Mas, uma vez terminados seus cálculos, ele age, entrega-se. Isso é desapego. Um guerreiro não é uma folha ao vento. Ninguém pode empurrá-lo; ninguém pode obrigá-lo a fazer coisas contra si ou contra o que considera errado.
- Um guerreiro pode ser ferido, mas não ofendido. Para um guerreiro não há nada ofensivo nos atos de seus semelhantes, enquanto ele estiver agindo dentro da disposição correta.
- O homem é apenas a soma de seu poder e modo de ser pessoal e a soma de ambos determina como ele vive e como ele morre. O segredo disto reside não no que você faz consigo, mas no que você não faz. O procedimento do guerreiro é impecável.
- Uma regra simples: o guerreiro sabe que está esperando e o que está esperando. Enquanto espera, não precisa de nada e assim qualquer coisa que ele receba é mais do que pode esperar.
- Um guerreiro tem de usar a vontade e a paciência para esquecer. Na verdade, um guerreiro só tem a sua vontade e a sua paciência e com elas constrói o que quiser. A vontade é o que pode fazê-lo vencer quando seus pensamentos lhe dizem que está vencido. A vontade é o que o torna invulnerável, afinal quem teme perder já está vencido.
- Com a consciência em sua morte, com seu desprendimento e com o poder de suas decisões, um guerreiro organiza a sua vida de maneira estratégica. O conhecimento de sua morte o orienta e o torna desprendido e secretamente sensual. O poder de suas decisões finais o torna capaz de escolher sem remorsos e o que ele escolhe é sempre estrategicamente o melhor. Assim ele executa tudo o que precisa com sua vontade e com uma eficiência sensual.
- A vida para um guerreiro é um exercício de estratégia. Um guerreiro não se importa com o significado de sua vida, porquanto que seja um aprendiz da adaptabilidade e da impecabilidade do ato. Suas ações jamais são fúteis, nem tem pressa para aquilo que precisa ser bem trabalhado. Mantém o foco de sua mente em todas as suas atividades, sem carregar fardos que não irá suportar, mas somente aqueles que compreende que irá superar. Ele só deve estar preparado para combater, sem caprichos nem reclamações, nem espera vencer, nem espera perder, pois na perda ou na vitória sempre haverá uma lição. O espírito do guerreiro só é dado à luta e cada embate será como a última batalha na Terra. Assim, o resultado lhe importa muito pouco. Em sua última batalha na Terra, o guerreiro deixa seu espírito morrer, livre e claro. E enquanto trava sua batalha, sabendo que sua vontade é impecável, o guerreiro vê-se envolto sempre numa grande batalha. Suavidade se interpõe as durezas de seu aprendizado, afinal são as brisas que perfumam seu mundo. A flexibilidade do galho da árvore permite que a neve caia ao chão. Suavidade e flexibilidade, eis a chave!
- Preocupe-se e pense antes de tomar qualquer decisão, porém, uma vez tomada, siga seu caminho livre de preocupações e pensamentos; haverá mil outras decisões ainda à sua espera. É assim a maneira do guerreiro. Esvaziar sua mente quando as coisas se turvam.
- O guerreiro se faz feliz e assim, se faz forte. O homem comum se importa em saber se as coisas são verdadeiras ou falsas, mas um guerreiro não, pois sabe que não existe nenhuma verdade e nenhuma falsidade desde que exista a pureza do ato.
- Um guerreiro vive sua vida estrategicamente, não perde uma ínfima oportunidade que aparece diante de seus olhos.
- Os guerreiros escolhem seu campo de batalha. Um guerreiro nunca entra na batalha sem saber o que o cerca. Isto o capacita para uma faculdade infinita de improvisação.
- Um guerreiro aceita seu destino, seja qual for e o aceita na mais total humildade. Aceita com humildade aquilo que ele é, não como fonte de pesar, mas como um desafio vivo. Não curva a cabeça para ninguém, mas ao mesmo tempo não permite que pessoa alguma curve a cabeça para ele.
-Um guerreiro tende a ser fluido e mudar em harmonia com o mundo que o rodeia, seja o mundo da razão ou o mundo da vontade. Ser um guerreiro significa ser humilde e alerta. Sua intenção é o portão do meio. Assim não se sentirá desamparado, nem confuso, nem assustado em nenhuma circunstância. Muitos poucos estariam dispostos a escutar e dentre esses poucos que escutam, um número ainda menor estaria disposto a agir, menos ainda têm suficiente poder pessoal para aproveitar seus atos. Perca a importância própria, assuma a responsabilidade e vise a morte como conselheira.
- A liberdade que tem um guerreiro é ou agir de modo impecável ou agir como idiota. A impecabilidade é realmente o único ato que é livre e assim a verdadeira medida do espírito do guerreiro.
- Um guerreiro reconhece sua dor, mas não se entrega a ela.
- A alegria de um guerreiro vem de ter aceitado o seu destino e ter avaliado lealmente o que o espera. A tristeza pertence apenas àqueles que detestam aquilo mesmo que abriga seus seres. Um guerreiro não procura nada para consolar-se. Um guerreiro nunca pode deixar nada ao acaso; o guerreiro altera o resultado dos acontecimentos pela força de sua percepção e seu propósito inquebrantável. Porém, não se decepciona quando não consegue mudar.
- Um guerreiro espreita qualquer coisa, inclusive a si mesmo, do mesmo modo que o caçador espreita a caça, estuda seus hábitos até conhecer todas suas fraquezas e depois salta sobre elas e as encarcera como coelhos dentro de uma gaiola. Nada há nesse mundo que não se possa enfrentar, afinal um guerreiro já se considera morto, pois sabe que começou a morrer a partir do dia que nasceu, de modo que nada tem a perder.
- Os guerreiros não conquistaram suas vitórias batendo com a cabeça de encontro aos muros e sim, conquistando os muros, saltando sobre eles, sem destruí-los. Um guerreiro age como se nada tivesse acontecido, porque não acredita em nada e no entanto aceita tudo pelas aparências. Aceita sem aceitar e despreza sem desprezar. Nunca acha que sabe, nem sente que nada aconteceu. Age como se estivesse...
- Um guerreiro deve abandonar a forma humana a fim de se modificar de verdade. Nada se pode mudar se não se abandona a forma anterior. Um guerreiro sabe que não pode mudar nada e então trata de mudar a si mesmo, assim a vantagem do guerreiro sobre o homem comum, é que o guerreiro nunca se decepciona quando não consegue mudar.
- A autoconfiança do guerreiro não é a mesma que a do homem comum. Este busca a certeza aos olhos do espectador e chama a isso autoconfiança. O guerreiro busca a impecabilidade a seus próprios olhos e chama a isso humildade. O homem comum está agarrado a seus semelhantes, enquanto o guerreiro só se agarra a si mesmo.
- A diferença entre a autoconfiança do homem comum e a humildade do guerreiro é a seguinte: "A confiança em si significa saber algo com certeza, a humildade significa ser impecável em suas ações e sentimentos."

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Exército, a verdade incontestável

Hoje só ganhamos do Haiti, e ele está em guerra civil.
Os únicos crimes que existiam na época eram assaltos a bancos, alguns assassinatos de militares, policiais, bancários e seqüestros de embaixadores (todos praticados pelas guerrilhas urbana e rural esquerdista), além de crimes passionais.
Não se tem notícia da existência do narcotráfico, e nem das guerras dos traficantes naquela época. Existiam furtos, mas não assaltos a mão armada que merecessem um mínimo de destaque.
Nunca veríamos policiais serem executados covardemente, de forma sistemática, por membros de partidos de esquerda ou PCC. Aliás, naquela época simplesmente não existiria o PCC, e todos sabem porque.
Os juros bancários eram perfeitamente suportáveis e quem comprou algum bem financiado na época sabe que é verdade.
Entre os projetos estruturais, foi fundado o MOBRAL, O FUNRURAL, o BNH, e implantada a MERENDA ESCOLAR em TODAS as escolas do Brasil e das indústrias no Norte/Nordeste. Não há nenhum outro programa governamental de cunho social nos regimes tidos como democráticos que tenha atingido a tantos milhões de brasileiros como esses, preservando a dignidade do necessitado, sem o cunho humilhante e eleitoreiro de “bolsa-família”.
Toda a malha rodoviária que corta o País e o sustenta ainda hoje foi criada nos governos militares. Sem falar em Itaipu, a qual sem ela, hoje, seríamos uma republiqueta de bananas, e na energia nuclear, que nos tornaria soberanos, se o projeto Solimões não tivesse sido sabotado por presidentes traidores; e ainda assim, ela contribuirá para a geração de energia ao País, como vemos agora sendo reativada, pelo atual governo. Mas seguindo o planejamento já feito pelas FFAA no regime militar.
Sem detalharmos a implantação das indústrias de base metalúrgica, da aeroespacial, da aeronáutica, da de armamentos, da petroquímica, do resguardo das jazidas minerais, dos projetos Sivam, MEC e Calha Norte, e da afirmação do Brasil como potência industrial-militar regional.
Tudo obra dos militares no poder. Enfim, todos que temos consciência e sabemos que os melhores tempos da competência administrativa pró um Brasil soberano se perderam no passado.
Assim como sabemos que o projeto de poder das “esquerdas” brasileiras, na verdade, se resumia a locupletação ilícita pessoal, com assaltos, não mais aos bancos, mas aos cofres públicos (vide primeiro governo Lula e os marginais da cúpula petista).
A citação desses programas de governos do regime militar é apenas uma pequena síntese, já que existiram muitos outros, de igual importância, e quase todos estratégicos ao País.
Os quais posteriormente, através de presidentes ineptos e corruptos, foram desativados por pressão dos EUA, com riscos, inclusive, de perda de soberania territorial, como vemos na Amazônia atualmente.
Em 30 anos de governo militar, qual militar ficou rico?
- Castelo Branco deixou apenas uma modesta casa em Fortaleza e seu soldo de general como herança;
- Costa e Silva deixou o apartamento que já possuía (recebido por herança), no Leblon e seu soldo de general;
- Garrastazu Médici deixou um apartamento no Rio e um sítio no Rio Grande do Sul, que possuía desde antes de 1964, e seu soldo de general. No apartamento recentemente faleceu a sua viúva, prejudicada pelo calor, pois não havia ar- condicionado.
- Ernesto Geisel deixou sua casa em Teresópolis e seu soldo de general, apesar de ter sido também o presidente da Petrobrás;
- J.B. Figueiredo deixou um apartamento no Rio e um sítio em Nogueira, sendo ambos adquiridos antes de 1964.
Todos viveram muito modestamente, e recolhidos ao convívio familiar após os seus mandatos presidenciais.
Como síntese do militar brasileiro, podemos citar o general Heleno, que a despeito dos riscos para com sua valorosa carreira, coloca a preocupação com a soberania nacional acima de seus interesses pessoais.
Dá para imaginar algum político desse governo tomando essa atitude?
Hoje, os que maldosamente criticam as Forças Armadas, o fazem a serviço de interesses inconfessáveis, ou por esquecerem que só o podem fazer por possuirem um País onde vivem, cujo território existe, pela ação dissuasiva de nossos militares ao longo de séculos.
Ou alguém acha que o Brasil ainda tem esse tamanho todo, porque nossos vizinhos gostam de nós?

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sábado, 22 de agosto de 2009
LEMBRANÇAS DA GUERRA!!!
Imaginemos, portanto. Atrás um cemitério, várias cruzes perdendo-se ao longe, mediante aquelas cruzes, a última voz que diria assim:
Imensa formação de brancas cruzes
Desfile mortuário de fantasmas
Exótico mercado de miasmas
Expansão de ossadas e de urzes
Calado e mudo, queda-se o canhão.
Apenas trevas cobrem esta amplidão
Que outrora foi um campo de batalha
Calada e muda queda-se a metralha
É morta na garganta a voz do adeus
O sabre nos reluz dilacerado
E ensangüentando a terra
A paz voltou.
É terminada a guerra
Os heróis tombaram nas alturas
Os feitos bravos, feitos olvidados
Tudo hoje relegados
Nada mais resta, apenas sepulturas.
Cruzes iguais, terrivelmente iguais.
Exército que cresce mais e mais
O festim diabólico da morte
Aqui jaz um covarde, ali um forte.
Aqui tombou um estranho
Ali estou eu, mas ninguém sabe.
Como que morreu
Nem todas hoje lembram dos soldados
Estão longe, bem longe sepultados.
Minha mãe?! Minha querida mãe
Se tu soubesses
Que teu nome adornei com flores
E essas flores foram minhas preces
Preces colhidas no jardim das dores
Minha querida mãe
Se te contasse
O medo que senti sem teu carinho
Um medo horrível de morrer sozinho
O medo mesmo que o medo me matasse
Mas deixei meu abrigo e avancei
Ouvi julgado pela morte a cada passo
Ouvi o sibilar dos estilhaços e parei
Pensei em ti e...continuei
Minha querida mãe
Se te dissesse
Por onde derrubou-me uma granada
E atirou-me na terra ensangüentada
Foi por ti que chamei desesperado
Por um momento eu deixei de ser soldado
E novamente era uma criança
Senti na morte uma esperança
De ainda adormecer no teu regaço
Minha querida noiva, por que choras?
Lembras-te por certo as boas horas
Que passamos juntos
Só nós dois.
Íamos casar, lembras-te?
E depois? Depois uma casa retirada
Cortina na janela enfeitada
Tu me esperando e eu vindo do quartel
A nossa casa pequenino céu aberto
Vinda de um herdeiro
Meu sonho?
Meu sonho derradeiro
Foi eu te beijar antes de morrer
Um golpe rude de granada
E eu beijei apenas terra ensangüentada
Minha mãe, minha noiva,
Aqui encerra uma história de sangue
Essa é a guerra...
Não chorem
Tudo é terminado rápido
Como coisa de soldado
Mas mamãe, Se novamente a torpe da humanidade
Na busca insana da verdade
Vibrem faces, tambores sobre a terra
Anunciando sangue de outra guerra
Se outro filho a pátria te pedir, Sem lágrimas, mamãe, deixa-o ir
Embora te destrua o coração
Embora te quebre em agonia
Por favor, mamãe,
Pede a esse irmão
Que seja também de INFANTARIA!!!
Ser Infante....

Infantes da ativa e da reserva, de qualquer idade, carregam em comum o espírito
da arma: denodo, perseverança, despojo para o sacrifício em proveito do
cumprimento da missão, mas, acima de tudo, um alto senso de camaradagem.
Exercitando a camaradagem é que o soldado de infantaria consegue encontrar
forças para lançar-se nas mais tenebrosas missões onde o confronto direto com o
inimigo é o mais significativo exemplo de coragem e desprendimento de um ser
humano. Tudo porque o infante sabe que nunca está só. Quem está ao seu lado
compactua com os mesmos sentimentos e está disposto aos mesmos sacrifícios,
cujas virtudes foram consolidadas no longo convívio dentro e fora da caserna.
Eis porque os infantes de todas as idades, da ativa e da reserva, precisam
manter-se unidos. Mas, acima de tudo, os infantes desejam e aspiram esta aproximação,
auscultada em manifestações pessoais freqüentes quando companheiros se
encontram. O coração do infante, por mais vivido que seja, anseia por confirmar em
cada encontro com os companheiros os ideais que orientaram a sua opção na carreira
das armas.

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Conheça a profissão militar!!!

Seu nome é sacrifício. Por ofício desprezam a morte e o sofrimento físico. Seus pecados mesmo são generosos, facilmente esplêndidos. A beleza de suas ações é tão grande que os poetas não se cansam de a celebrar. Quando eles passam juntos, fazendo barulho, os corações mais cansados sentem estremecer alguma coisa dentro de si. A gente conhece-os por militares...
Corações mesquinhos lançam-lhes em rosto o pão que comem; como se os cobres do pré pudessem pagar a liberdade e a vida. Publicistas de vista curta acham-nos caros demais, como se alguma coisa houvesse mais cara que a servidão.
Eles, porém, calados, continuam guardando a Nação do estrangeiro e de si mesma. Pelo preço de sua sujeição, eles compram a liberdade para todos e os defendem da invasão estranha e do jugo das paixões. Se a força das coisas os impede agora de fazer em rigor tudo isto, algum dia o fizeram, algum dia o farão. E, desde hoje, é como se o fizessem.
Porque, por definição, o homem da guerra é nobre. E quando ele se põe em marcha, à sua esquerda vai coragem, e à sua direita a disciplina". (MONIZ MARRETO- Carta a El-Rei de Portugal, 1893).
As dimensões continentais do Brasil, a sua representatividade no cenário mundial, as pendências e os contenciosos que envolvem até mesmo os países mais desenvolvidos denotam que a sobrevivência das nações depende, fundamentalmente, da capacidade de suas Forças Armadas sustentarem as decisões estratégicas do Estado, bem como de atuarem contra ameaças à sua integridade política.
Recursos humanos altamente qualificados, treinados, motivados e bem equipados são o fundamento da capacitação de qualquer Força Armada, refletindo o desejo da própria sociedade. As Forças Armadas são, portanto, o elemento final para a preservação dos interesses vitais de uma nação.
Risco de vida:
Sujeição a preceitos rígidos de disciplina e hierarquia:
Disponibilidade permanente:
O militar é submetido, durante toda a sua carreira, a periódicos exames médicos e testes de aptidão física, que condicionam a sua permanência no serviço ativo.

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